Retrato do artista enquanto coisa – Manoel de Barros
A maior riqueza do homem é sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como sou
— eu não aceito.
Não aguento ser apenas um sujeito que abre portas, que puxa válvulas, que olha o relógio, que compra pão às 6 da tarde,
que vai lá fora, que aponta lápis, que vê a uva etc. etc.
Perdoai. Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem usando borboletas.
Neste lindo poema de Manoel de Barros podemos perceber a simplicidade do que é querer ser Outros. E é através da escuta que podemos trabalhar nestas diversas frentes:
Workshop de sensibilização
Um passeio rumo ao desligamento do piloto automático, com objetivo de suscitar reflexões, trocas e a ampliação do olhar (para si e para o outro).
Grupos de passeios terapêuticos
“Grupos de passeios terapêuticos” é uma reunião de pessoas, num convite a vivenciar a cidade como campo de experimentação.
Clínica do fazer – fotografia como expressão
Misto de vivência com clínica, a “clínica do fazer” acontece no ato, no desenrolar das descobertas e das maneiras de se relacionar com o fazer imagético.
Acompanhamento Terapêutico (AT)?
O AT acompanha o paciente em seu espaço privado, bem como no público, dedicando-se a ofertar escuta, dar voz e intermediar as relações entre o sujeito e seu entorno.