Retrato do artista enquanto coisa – Manoel de Barros

A maior riqueza do homem é sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.

Palavras que me aceitam como sou 
— eu não aceito.

Não aguento ser apenas um sujeito que abre portas, que puxa válvulas, que olha o relógio, que compra pão às 6 da tarde,

que vai lá fora, que aponta lápis, que vê a uva etc. etc.

Perdoai. Mas eu preciso ser Outros.

Eu penso renovar o homem usando borboletas.

diversos caminhos - pela estrada tradicional ou pela aridez do deserto. Foto Dani Sandrini

Neste lindo poema de Manoel de Barros podemos perceber a simplicidade do que é querer ser Outros. E é através da escuta que podemos trabalhar nestas diversas frentes:

 

Workshop de sensibilização

Um passeio rumo ao desligamento do piloto automático, com objetivo de suscitar reflexões, trocas e a ampliação do olhar (para si e para o outro).

 

Grupos de passeios terapêuticos

“Grupos de passeios terapêuticos” é uma reunião de pessoas, num convite a vivenciar a cidade como campo de experimentação.

 

Clínica do fazer – fotografia como expressão

Misto de vivência com clínica, a “clínica do fazer” acontece no ato, no desenrolar das descobertas e das maneiras de se relacionar com o fazer  imagético.

Acompanhamento Terapêutico (AT)?  

O AT acompanha o paciente em seu espaço privado, bem como no público, dedicando-se a ofertar escuta, dar voz e intermediar as relações entre o sujeito e seu entorno.